domingo, 23 de março de 2008
(CQ) (CM) (TF) (GF) (CS) Qualificação de Fornecedores
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(GF) - Seis Sigmas
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(GF) - Poka Yoke
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(CQ) (GF) Sistema de Gerenciamento da Qualidade
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sábado, 22 de março de 2008
(CQ) Friabilidade e Dureza
Os comprimidos foram novamente pesados, após a remoção de qualquer resíduo de poeira dos mesmos. Desta forma, a friabilidade, em função da porcentagem do pó perdido, foi representada pela diferença entre o peso inicial e o peso final dos comprimidos. Consideraram-se aceitáveis os comprimidos com uma perda menor que 1,5% do seu peso ou a porcentagem determinada na monografia do produto. Os comprimidos “lascados” ou que se separaram em duas camadas não foram considerados para cálculo da porcentagem de friabilidade (FARMACOPÉIABRASILEIRA, 1988).
Friabilidade = diferença entre peso de comprimidos íntegros e após teste x 100 peso dos comprimidos íntegros |
Resolvendo por regra de 3 Peso de Comprimidos íntegros ----------------------> 100 % Diferença entre peso de Comprimidos íntegros e após teste --------------------> x % |
(CQ) (TF) (FP) Medicamentos Genéricos - ANVISA
Um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca. Ou seja, apresenta aprovação nos testes de Bioequivalência e Equivalência Farmacêutica, frente ao medicamento original, de marca.
O medicamento genérico é mais barato porque os fabricantes de genéricos, ao produzirem medicamentos após ter terminado o período de proteção de patente dos originais, não têm os custos inerentes à investigação e descoberta de novos medicamentos. Assim, podem vender medicamentos genéricos com a mesma qualidade mas a um preço mais baixo do que o medicamento original.
(CQ) Volumetria
A titulação é uma das técnicas utilizadas em volumetria. Em um processo titulante determina-se o volume de uma solução "A" que reage com uma outra solução "B" de concentração e volume previamente determinados (quando a espécie química a dosear é um ácido ou uma base, a volumetria toma o nome de volumetria ácido-base). A partir desse volume de "A" que reagiu com "B", podemos determinar a concentração de "A" através da fórmula:
Ca.Va=Cb.Vb
Em que:
* Ca = Concentração da solução "A"
* Va = Volume da solução "A"
* Cb = Concentração da solução "B"
* Vb = Volume da solução "B"
Um indicador é utilizado para indicar quando a reação entre A e B se completou, e esse indicador vem a ser escolhido de acordo com o tipo da reação química. Por exemplo: quando reagimos NaOH com HCl, devemos utilizar um indicador ácido-base que irá revelar o momento em que a reação se completou. Reações de precipitação, oxiredução e complexação demandam seus respectivos tipos de indicadores. Também pode-se efetuar este tipo de análise em equipamentos, que recebem o nome de potenciômetro ou titulador, onde a viragem é determinada através de um eletrodo, que plota um gráfico do perfil titulométrico da análise efetuada.
Para que a solução mude de cor ou forme precipitado sempre há um excesso de reagente, que deve ser determinado através de cálculos antes de se aplicar os dados obtidos da reação na fórmula citada acima.
Também acima, você pode visualizar ambas as formas de titulação, a manual, com a bureta e o erlenmeyer e o gráfico gerado em um titulador automático.
Titulação
Titulação é um processo empregado em Química para determinar a quantidade de substância de uma solução, à qual, neste caso, se dá o nome de analito. Para isso utiliza-se uma solução de concentração bem definida, à qual se dá o nome de titulante. O titulante é em geral uma solução obtida a partir de um padrão primário. No entanto, padronizando-se uma solução comum, esta pode ser utilizada como titulante. Titulado é a solução de concentração duvidosa.
Existem vários tipos de titulação, entre os quais: titulação ácido-base, titulação de oxidação-redução e titulação de complexação.
Titulação ácido/base
Neste processo faz-se reagir um ácido com uma base para que se atinja o ponto de equivalência. À medida que é adicionado o titulante ao titulado, o pH da solução (titulante+titulado) vai variar, sendo possível construir um gráfico desta variação, ao qual se dá o nome de curva de titulação. O ponto de equivalência pode variar dependendo do pH do ácido e da base.
Normalmente, para se fazer uma titulação, utiliza-se um frasco de erlenmeyer (onde são postos o titulado, água e um indicador ácido/base) e uma bureta, onde está contido o titulante.
É possível fazer uma titulação de quatro maneiras, dependendo do pH do titulado. Assim, se o titulado for um ácido forte, faz-se a titulação com uma base forte, se for um ácido fraco, faz-se a titulação com uma base forte, se o titulado for uma base fraca, o titulante será um ácido forte, e se for uma base forte, o titulante também será um ácido forte.
Titulação Ácido forte/Base forte
Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência é aproximadamente 7, pois o ácido ioniza-se praticamente na totalidade e a base também se dissocia praticamente na totalidade. Quando os íons H3O+ e OH- reagem, formam água. Um exemplo deste tipo de titulação é a titulação de uma solução de HCl com NaOH:
HCl (aq) → Cl-(aq) + H3O+(aq)
NaOH (aq) → Na+(aq) + OH-(aq)
OH-(aq) + H3O+(aq) ↔ 2H2O(l)
Numa titulação de uma base forte com um ácido forte ocorre o mesmo tipo de reações e o ponto de equivalência é o mesmo; a única coisa que varia é a curva de titulação (em vez de ser crescente é decrescente).
Titulação Ácido fraco/Base forte
Neste tipo de titulação (cuja reação é completa), o ponto de equivalência é superior a 7, porque neste ponto a solução resultante da reação entre titulante e titulado tem pH maior que 7, devido ao fato do sal formado (que está em solução aquosa) derivar do ácido fraco e da base forte.
Como o ácido é fraco, a sua base conjugada é forte, daí que esta base reaja muito facilmente com a água, formando íons OH-.
Um exemplo deste tipo de titulação é a titulação do ácido acético com o hidróxido de sódio:
CH3COOH(aq) + NaOH(aq) → NaCH3COO(aq) + H20(l)
Atenção: O ácido acético possui uma constante de acidez baixa, portanto é um ácido fraco. O sal formado pelo ácido acético e pela base hidróxido de sódio será o NaOH3COO, que é um sal básico, pela equação química:
NaCH3COO(aq)→ Na+(aq) + CH3COO-(aq) Como o Na+ é uma partícula neutra do ponto de vista ácido-base, apenas o CH3COO- irá originar íons OH- ou H3O+. Neste caso, íons OH-, pela equação:
CH3COO-(aq)+ H2O(l) → CH3COOH(aq) + OH-
Os íons OH- irão aumentar o pH da solução pois irão reagir com H3O+ pela equação:
OH-(aq) + H3O+(aq) → 2H2O(l) Assim, o CH3COOH não é um ácido forte, o NaCH3COO não é um sal neutro.
Um exemplo de sal neutro, seria o NaCl, resultante da reação entre o ácido forte HCl (ácido clorídrico) e a base forte (hidróxido de sódio), pela reação
HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl-(aq) + H3O+(l)
Titulação Base fraca/Ácido forte
Neste tipo de titulação (cuja reação é completa), o ponto de equivalência é inferior a 7, pois, neste ponto a solução resultante de reação entre titulante e titulado possui pH inferior a 7, devido ao fato do sal formado (que está em solução aquosa) derivar da base fraca e do ácido forte.
Como a base é fraca, o seu ácido conjugado será forte, que facilmente reagirá com a água, formando ions H3O+.
Um exemplo deste tipo de titulação é a titulação do amoníaco com o ácido clorídrico:
HCl(aq) + NH3(aq) → NH4Cl(aq) + H2O(l)
Titulação Base forte/Ácido forte
Nesse tipo de titulação,temos a inversão do papel de titulante e titulado, em relação ao primeiro exemplo, pois a base forte (agora no papel de titulado) será titulada pelo ácido forte (agora no papel de titulante). Ou seja, podemos utilizar a mesma reação química como exemplo (NaOH + HCl), só que os papéis de titulante e titulado estão invertidos.
Referências
- SIMÕES, Teresa Sobrinho, et al., Técnicas Laboratoriais de Química - Bloco II, Porto Editora, Porto. 2003. ISBN 972-0-42264-5
- DANTAS, Maria da Conceição, et al., Jogo de Partículas, Química - 11º ano, Ciências Físico-Químicas (1ª Ed.), Texto Editora, LDA., Lisboa. 2004. ISBN 972-47-2543-X
ANEXO - Programa livre (freeware) para simulação e análise de Curvas de Titulação Potenciométrica, cálculos de pH e equilíbrios ácido-base
(CS) - Cosmetologia
Indicações de Ativos Dermatológicos
Produtos para limpeza da pele
Desodorantes e Antiperspirantes
Treinamentos ANVISA na área de cosméticos parte - I
Treinamentos ANVISA na área de cosméticos parte - II
Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos
pH
Fisiologia da Pele
Aula de Anatomia
Atlas de Histologia
Atlas Histológico Médico - Sistema Tegumentar
Envelhecimento do sistema tegumentar: revisão sistemática da literatura
COSMESUR Beautyworld Buenos Aires
COLIPA
Personal Care Products Council
CAPA - Cámara Argentina de la Industria de Cosmética y Perfumería
Confindustria
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HORARIO DE LABORATÓRIO 2009 - UNINOVE
sexta-feira, 21 de março de 2008
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - UNIBAN
Este modelo é referente ao ano de 2008, portanto, os alunos que forem entregar o TCC em 2009, devem aguardar se haverá mudanças.
Não se esqueçam das datas de entrega, conforme vocês têem nas aulas de TCC, em caso de dúvida, entre em contato comigo.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Biofarmacia - Revisão geral (2 de 3)
Attachment: handouts_Aula_16_e_17.pdf
Attachment: handouts_aula_18.pdf
Attachment: handouts_19.pdf
Attachment: handouts_20.pdf
Biofarmacia - Revisão geral (1 de 3)
Attachment: handouts_aulas_5_ e_6.pdf
Attachment: handouts_aulas_7_e_8.pdf
Attachment: handouts_aula_9_e_10.pdf
Attachment: handouts_teórica_11_a_13.pdf
Microbiologia - Revisão geral (4 de 4)
Revisão Geral de MB
- Química Analítica para curso de Farmácia (em portugues lusitano)
trabalho original de 2.007
Microbiologia - Revisão geral (3 de 4)
Revisão Geral de MB
- Química Analítica para curso de Farmácia (em portugues lusitano)
trabalho original de 2.007
Attachment: Estafilococus_2007.pdf
Attachment: Estreptococus_2007.pdf
Attachment: Periodontite.pdf
Attachment: Anaeróbios_2007.pdf
Microbiologia - Revisão Geral (2 de 4)
Revisão Geral de MB
- Química Analítica para curso de Farmácia (em portugues lusitano)
trabalho original de 2.007
Attachment: Cap. VII- Genética bacteriana.pdf
Attachment: Cap. VIII- Princípios gerais de Virologia.pdf
Microbiologia - Revisão Geral (1 de 4)
Revisão Geral de MB
- Química Analítica para curso de Farmácia (em portugues lusitano)
trabalho original de 2.007
Attachment: cap. II- Forma, agrupamento e composição celular bacteriana.pdf
Attachment: Cap. III- Estruturas extracelulares das bactérias .pdf
Attachment: Cap. IV- Nutrição dos microrganismos.pdf
Attachment: Cap. V- Factores ambientais que influenciam o crescimento microbiano.pdf
(NT) - Nutrição na Prática Farmacêutica
Interações medicamentosas com alimentos e drogas de uso social
Alimentos, Medicamentos e suas Interações
Carboidratos
Por que estudar nutrição?
Fome, apetite e o caminho dos alimentos
Fluidos corporais e água
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quarta-feira, 19 de março de 2008
Vaga de Estágio/Emprego
ATUALIZADO EM 24/10/2010!
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A Captativa é uma consultoria de Recursos Humanos que busca e seleciona profissionais do ramo farmacêutico e saúde. Para maiores informações acessem o site www.captativa.com.brSegue vaga em aberto, interessados enviar o currículo para: rh@captativa.com.br ou através do site www.captativa.com.br com pretensão salarial E COLOCAR NO ASSUNTO O TÍTULO DA VAGA.
Cargo: Analista de Assuntos Regulatórios Pl ou Sr.
- Experiência na área regulatória;
- Conhecimentos da legislação da Anvisa;
- Experiência em avaliar documentos;
- Inglês Avançado;
- Formação em Farmácia;
- Local de trabalho: São Paulo
Viviane Pelegrino
Recursos Humanos
rh@captativa.com.br
www.captativa.com.br
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(FP) Estratégias em Farmácia Pública
1- Medicamentos Essenciais Verifique e crie estratégia para determinar os medicamentos essenciais relacionando a uma região específica em São Paulo. |
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2- Interações Elabore um guia de interações medicamentosas ao se pensar em farmácia publica de posto de saúde em uma região específica em São Paulo. |
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3- Controle da Natalidade Elabore um guia de controle da natalidade, como política de saúde pública em região específica de São Paulo. |
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4- Diabetes Mellitus Constitui problema de saúde pública, pense em uma estratégia adequada de atenção farmacêutica focada nesta patologia, aplicável em São Paulo. |
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5- Geriatria A população brasileira esta envelhecendo, que políticas poderiam ser aplicadas em uma região específica de São Paulo para obtermos melhores resultados. |
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6- AIDS O Brasil apresenta um programa de saúde pública exemplar, faça um panorama deste programa em comparação com programa oficial de outro país. |
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7- Industria Farmacêutica e Governo Discuta a política e a estratégia governamental brasileira com relação à indústria farmacêutica |
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8- Doenças Respiratórias Discuta a política e a estratégia governamental brasileira com relação a doenças respiratórias e sua influencia em todo sistema público de saúde. |
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9- Câncer Discuta a política e a estratégia governamental brasileira com relação a um tipo de câncer e sua influencia em todo sistema público de saúde. |
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10- Cardiopatia Discuta a política e a estratégia governamental brasileira com relação a um tipo de cardiopatia e sua influencia em todo sistema público de saúde. |
domingo, 16 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
(GF) 14 princípios de Deming
Os 14 princípios de Deming Os denominados "14 princípios", estabelecidos por Deming, constituem o fundamento dos ensinamentos ministrados aos altos executivos no Japão, em 1950 e nos anos subseqüentes. Esses princípios constituem a essência de sua filosofia e aplicam-se tanto a organizações pequenas como grandes, tanto na indústria de transformação como na de serviços. Do mesmo modo, aplicam-se a qualquer unidade ou divisão de uma empresa. São os seguintes: 1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego; 2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação; 3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio; 4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança; 5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos; 6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho; 7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção; 8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa; 9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço; 10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores; 11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes; 12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos 13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento 14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todo mundo Fonte: DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1990. | |
doutorcep@datalyzer.com.br | |
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(GF) Ciclo PDCA
O ciclo PDCA , ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming , foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade , dividindo-a em quatro principais passos.
O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento ( vendas , compras , engenharia , etc...).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.
Os passos são os seguintes:
- Plan (planejamento) : estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessárias para atingir os resultados.
- Do (execução) : realizar, executar as atividades.
- Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.
- Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia , aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas
Passo 1: PLANEJAR (PLAN)
Este passo é estabelecido com bases nas diretrizes da empresa. Quando traçamos um plano, temos três pontos importantes para considerar:
a) Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle;
b) Estabelecer o caminho para atingi-los;
c) Decidir quais os métodos a serem usados para consegui-los.
Após definidas estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia adequada para atingir os resultados.
Há dois tipos de metas:
- Metas para manter;
- Metas para melhorar;
Metas para manter
Exemplos de metas para manter : Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal . Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.
O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP) . O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.
O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).
Metas para melhorar
Exemplos de metas para melhorar : Reduzir o desperdício em 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.
De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão .
Passo 2: EXECUTAR O PLANO (DO)
Neste passo pode ser abordado em três pontos importantes:
a) Treinar no trabalho o método a ser empregado;
b) Executar o método;
c) Coletar os dados para verificação do processo;
Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como estão previstas nos planos.
Passo 3: VERIFICAR OS RESULTADOS (CHECK) -
Neste passo, verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:
a) Verificar se o trabalho está sendo realizado de acordo com o padrão;
b) Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão;
c) Verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.
Passo 4: FAZER AÇÕES CORRETIVAS (ACT)
Tomar ações baseadas nos resultados apresentados no passo 3;
a) Se o trabalho desviar do padrão, tomar ações para corrigir estes;
b) Se um resultado estiver fora do padrão, investigar as causas e tomar ações para prevenir e corrigi-lo;
c) Melhorar o sistema de trabalho e o método.
Ciclo PDCA para melhorias:
É necessário lembrar que:
- A melhoria contínua ocorre quanto mais vezes for executado o Ciclo PDCA, e otimiza a execução dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade.
- A aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e ajustamento do caminho que o empreendimento deve seguir;
- As melhorias também podem ser aplicadas aos processos considerados satisfatórios; e
- As melhorias gradativas e contínuas agregam valor ao projeto e asseguram a satisfação dos clientes.
Fonte:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA, acessado em 25/09/07.
- http://paginas.terra.com.br/negocios/processos2002/ciclo_pdca.htm, acessado em 25/09/07
- http://pmies.org.br/v2/centraladm/artigos/arquivos/20-09_Ciclo_PDCA_-_Um_instrumento_para_melhoria_continua.pdf , acessado em 25/09/07
quarta-feira, 12 de março de 2008
(FP) Fundação para o Remédio Popular
FURP: O MAIOR LABORATÓRIO
FARMACÊUTICO PÚBLICO DO BRASIL
Com atividades iniciadas em 9 de março de 1974, a Fundação para o Remédio Popular – FURP é o laboratório farmacêutico oficial do Estado de São Paulo. Vinculada à Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, a FURP é a maior fabricante público de medicamentos do Brasil e ocupa posição estratégica nas políticas públicas de saúde, dedicando-se ao desenvolvimento, produção, distribuição e dispensação de produtos para melhoria da qualidade de vida da população.
Com 40 mil metros quadrados de área construída e mais de mil funcionários, a FURP está localizada no município de Guarulhos, na Grande São Paulo. Sua produção atual é de 2,5 bilhões de unidades farmacêuticas/ano (2006), consolidando um crescimento de 31% na última década. Seu elenco é composto por cerca de 80 medicamentos, entre os quais antibióticos, antiretrovirais, antihipertensivos, dermatológicos, imunossupressor e medicamentos para tratamento de diabetes e saúde mental.
A Fundação atua em cerca de 3,2 mil municípios brasileiros e tem uma carteira com mais de 5 mil clientes. Entre eles estão secretarias estaduais de saúde – em especial a do Estado de São Paulo – hospitais estaduais e municipais, consórcios de municípios, prefeituras, instituições municipais, estaduais, federais e filantrópicos – com destaque para o Ministério da Saúde -, além de sindicatos e fundações.
Qualidade como Prioridade – Trabalhando com custos otimizados em todos os processos e atendendo às prioridades estabelecidas pelo SUS, a FURP contribui para melhoria de vida da população e atua como reguladora de preços do mercado para o setor público de saúde. Tudo dentro de um elevado padrão, estabelecido por um sistema de gestão da qualidade consolidado pela competência de seus profissionais e pela política estratégica de sua administração.
A qualidade é tratada como prioridade máxima na FURP. Os excelentes resultados obtidos em vários setores da organização espelham com clareza essa filosofia. Desde 1997, por exemplo, a organização possui o Certificado ISO 9001/00 no processo de envase e comercialização de pós-estéreis, auditado pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.
Com a incorporação de equipamentos com tecnologia de ponta e a ampliação gradativa de seu parque industrial, que inclui a inauguração da Fábrica de Produtos Farmacêuticos Especiais e a unidade de Américo Brasiliense, a FURP vem agregando novos itens ao seu elenco, consolidando-se como o maior laboratório público do país.
Dose Certa - O Dose Certa é o Programa de Assistência Farmacêutica Básica da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo que consiste no fornecimento de medicamentos para os municípios do Estado. Os produtos são – em sua quase totalidade - fabricados pela FURP e entregues para os municípios, sem intermediários, conforme cronograma estabelecido.
A dispensação é feita pelas Unidades de Saúde dos municípios, que assumem efetivamente seu caráter de porta de entrada do SUS, otimizando o fluxo da demanda.
Desde 1995, quando foi implantado, o Dose Certa já dispensou gratuitamente mais de 11 bilhões de unidades farmacêuticas. Entre os medicamentos – que cobrem a maioria das doenças com maior incidência - estão analgésicos, antitérmicos, antibióticos, antiinflamatório, vitaminas, pomadas e medicamentos para tratamento da hipertensão.
Para a seleção de medicamentos são obedecidos critérios de essencialidade para o uso em unidades básicas de saúde, tendo, como referência, entre outros, a Lista de Medicamentos da Organização Mundial de Saúde. Novos medicamentos são incluídos e outros excluídos, dentro das possibilidades do programa e conforme a demanda das unidades básicas de saúde.
Farmácia Dose Certa
Criadas em setembro de 2004 pelo Governo do Estado de São Paulo para ampliar o acesso da população do município de São Paulo aos medicamentos do Programa Dose Certa, as Farmácias Dose Certa já dispensaram nesse período mais de 60 milhões de unidades farmacêuticas.
Nas farmácias, localizadas em pontos estratégicos e de fácil acesso (estações do Metrô, da CPTM, de ônibus, hospitais e ambulatórios), são distribuídos gratuitamente cerca de 40 tipos de produtos.
Cada unidade conta com um farmacêutico e uma equipe de atendentes treinados para orientar os usuários sobre o uso correto de medicamentos. O fornecimento se dá mediante apresentação de receita médica de serviços públicos de saúde com a data de validade e o princípio ativo do medicamento.
Todas unidades integram o Programa Farmácias Notificadoras, iniciativa da ANVISA que tem como objetivo aumentar o número de informações qualificadas sobre as reações adversas e detectar possíveis desvios da qualidade dos medicamentos.
As farmácias são da Secretaria de Estado da Saúde e operacionalizadas pela FURP.
Unidade Américo Brasiliense – A nova unidade da FURP localizada em Américo Brasiliense (SP), na região de Araraquara, cuja inauguração está prevista para 2008, será o primeiro laboratório oficial a produzir genéricos e a ser gerido por uma PPP - Parceria Público-Privada.
O advento das PPPs representa um novo marco na gestão da Saúde. Por seu intermédio o Estado estabelece um contrato com um parceiro da iniciativa privada – com ampla experiência e competência comprovada dentro de rigorosos critérios técnicos - para juntos gerenciarem um empreendimento, sem que o governo perca a soberania.
No caso de Américo Brasiliense, este modelo permitirá que o custo dos medicamentos seja significativamente mais barato em relação aos produzidos por laboratórios privados. O Governo do Estado de São Paulo definirá a quantidade e quais os medicamentos serão produzidos. Além disso, haverá maior agilidade e regularidade na aquisição de matérias-primas, pois o parceiro privado será responsável pela provisão dos insumos de qualidade necessários à produção de genéricos.
Com nível tecnológico alinhado aos melhores laboratórios do segmento no Brasil e no restante do mundo, a unidade de Américo Brasiliense ocupará uma área de 26 mil metros quadrados e terá capacidade de produzir 21,6 milhões de ampolas e 1,2 bilhão de comprimidos por ano. Sua inauguração gerará centenas de empregos diretos.
A cidade de Américo Brasiliense foi escolhida porque fica em uma região com grandes centros de desenvolvimento tecnológico e pela sua localização geográfica estratégica. Como está no centro do Estado, a distribuição para a região será mais rápida e com custo operacional menor. Além disso, conta com água abundante e de qualidade.
Conselho Deliberativo – É a maior instância de poder decisório da FURP. Ao conselho compete, entre outras coisas, elaborar o regulamento da Fundação, fixar o programa de atividades para cada exercício, assim como as diretrizes básicas a serem cumpridas pela Superintendência. Ele é constituído por 7 integrantes (dois da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, dois da Secretaria de Estado da Saúde, um da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, um da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento e um da Secretaria de Estado da Fazenda). O mandato dos conselheiros é de três anos, podendo ser renovado uma vez.
Superintendência – A Superintendência é o órgão executivo do Conselho Deliberativo. Ao superintendente cabe cumprir as deliberações do Conselho, supervisionar todos os serviços científicos, técnicos e administrativos e exercer todas as outras atribuições inerentes à função executiva. O mandato do superintendente é de quatro anos.
Doutor em Medicina na área de Administração de Ciência e Tecnologia pela USP e especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o médico sanistarista Ricardo Oliva assumiu a superintendência da FURP em janeiro de 2007.
Desde 1985 tem exercido atividades relacionadas à saúde pública, em especial na Vigilância Sanitária e na Administração de Serviços de Saúde, tanto na Secretaria de Estado da Saúde quanto no Ministério da Saúde.
Histórico – A idéia de criar um laboratório que produzisse medicamentos de qualidade para serem dispensados gratuitamente para a população surgiu em 1967, entre professores e alunos da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de São Paulo – atual Faculdade de Farmácia e Bioquímica. No dia 10 de abril do ano seguinte a FURP foi criada por meio da lei 10.071; em 9 de março de 1974, entrou oficialmente em atividade.
A Fundação foi instalada, inicialmente, à Rua Paula Souza, 166, no centro de São Paulo, em prédio cedido pela Secretaria da Saúde. As primeiras produções de medicamentos destinaram-se no auxílio ao combate de endemias como a meningite e o cólera.
Em 27 de março de 1984, foram inauguradas as novas instalações em Guarulhos, segundo município mais populoso do Estado atualmente, num terreno de 220 mil metros quadrados, sendo 16,5 mil de área construída.
A partir de 1995, a FURP inicia sua efetiva participação na Assistência Farmacêutica do SUS, simultaneamente ao processo de modernização em sua estrutura organizacional, incluindo a aquisição de equipamentos mais modernos e eficientes e a ampliação na área construída, levando-a a seus atuais 40 mil metros quadrados.
FURP EM NÚMEROS
Inauguração: 9 de março de 1974
Área Construída: 40 mil metros quadrados (Guarulhos)
Portfólio: cerca de 80 medicamentos
Produção: 2,5 bilhões de unidades/ano
Faturamento: R$ 181 milhões
Funcionários: cerca de 1,2 mil
Clientes: cerca de 5 mil
Dose Certa: 11 bilhões de unidades distribuídas (desde 1995)
Farmácias Dose Certa: 20 postos
GRÁFICOS
Produção
(unidades farmacêuticas produzidas)
Demonstrativo da participação no faturamento
(2006)
(CQ) Validação de Metodologia Analítica
Attachment: Aprsentação+Farma+2.pdf
Attachment: validacao_metodologia_analitica.pdf
Attachment: Guia de Validação de Metodos Analíticos e Bioanaliticos.pdf